Uma professora em Daejeon, Coreia do Sul, confessou ter esfaqueado e matado uma aluna de 8 anos dentro da escola por estar frustrada por não poder voltar a lecionar após seu retorno ao trabalho. A polícia local informou o caso nesta segunda-feira (10/02).
A professora atraiu a menina para a sala audiovisual do segundo andar oferecendo um livro. Dentro do local, ela estrangulou e esfaqueou a criança diversas vezes. Depois, tentou tirar a própria vida, mas sobreviveu. A menina foi encontrada inconsciente e levada ao hospital, onde foi declarada morta devido a perda de sangue. Já a professora, ferida, foi encaminhada para cirurgia.
Segundo a investigação, a mulher confessou que escolheu sua vítima de forma aleatória. Seu plano era atacar o último aluno sair da sala naquele dia, e infelizmente Kim foi a escolhida.
Horas antes do crime, durante o intervalo do almoço, a professora comprou a faca utilizada no ataque em uma loja próxima à escola.
A suspeita alegou que sua frustração vinha da decisão da vice-diretora da escola de não permitir que ela voltasse a dar aulas.
Ela estava afastada desde 9 de dezembro de 2024 por conta de depressão e deveria ficar seis meses em licença médica, mas decidiu retornar após apenas 20 dias, apresentando um atestado de saúde.
Apenas quatro dias antes do crime, a professora já havia demonstrado comportamento agressivo contra um colega de trabalho quando questionada sobre seu estado.
O pai da vítima relatou que o corpo da filha apresentava dezenas de marcas de facadas, incluindo cortes nas mãos, indicando que a criança tentou se defender.
"Os policiais me disseram para não ver o corpo da minha filha porque seria muito dificil...Minha filha agora é uma estrela no céu. Espero que o governo tome medidas para evitar que tragédias como essa voltem a acontecer, seja mudando as leis ou criando regras mais rígidas para professores com histórico de problemas mentais", desabafou.
A polícia solicitou uma autópsia ao Serviço Nacional de Medicina Legal para determinar a causa exata da morte. A suspeita segue detida por homicídio premeditado.
Fonte: The Korea Time
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