
EM RUÍNAS é um filme sul coreano recém lançado pela Netflix. A história de pouco mais de 100 minutos se passa em um universo pós apocalíptico, onde a água e comida são itens escassos. Obviamente a anarquia reina e vale a lei do mais forte.
É nesse universo que vivem Namsan, Jiwan e Suna, os personagens centrais dessa trama. Namsan e Jiwan (Lee Junyoung) arriscam suas vidas diariamente caçando animais para vender numa espécie de comunidade chamada Distrito Rodoviário. Perto deles mora Suna e sua avó. Os quatro mantém uma relação muito próxima, quase familiar.

Porém, quando um grupo de pessoas oferece a Suna (Roh Jeongeui) uma chance de mudar de vida, o grupo acaba se separando. Sob o lema de cuidar do futuro do país, esse grupo de pessoas (estranhas) recruta famílias com crianças e adolescentes sob o pretexto de leva-los a um lugar seguro e bom, além de protege-los dos males da cruel realidade em que vivem.
Esse lugar é liderado pelo médico Yang Gisu (Lee Heejoon), um homem aparentemente simpático, mas que na verdade está interessado em recrutar crianças para fazer experimentos sob o fundamento de desenvolver uma nova raça humana que pode sobreviver longos períodos de tempo sem água e comida.

Yang Gisu é um médico que conhecemos logo no início da história e um completo louco. Desesperado e disposto a tudo para salvar sua filha, que na verdade já não tem mais condições de sobrevivência, Gisu matou diversas pessoas em experimentos sinistros em busca de sucesso e seus planos estão prestes a serem interrompidos quando um terremoto atinge todo o país.
Sobrevivente dessa nova realidade, Gisu seguiu em busca de um lugar para continuar com suas experiências e encontrou no único prédio que ficou de pé em toda a Seul e que estava sendo ocupado por moradores sobreviventes e uma equipe das Forças Armadas sul coreana, o lugar ideal.
Mostrando-se claramente útil como médico em um universo cheio de pessoas doentes e necessitadas de algum tipo de tratamento hospitalar, doutor Yang logo tem a oportunidade perfeita para seguir com seus estudos, agora com a ajuda de um grupo militar para protege-lo.

Abro um parêntese para destacar que EM RUÍNAS é uma sequência do filme CONCRETE UTOPIA que estreou nos cinemas brasileiros com o nome de SOBREVIVENTES: DEPOIS DO TERREMOTO, cuja resenha você pode ler clicando aqui. Para ser mais exata, a produção Netflix é uma história que se passa pouco tempo depois do filme protagonizado pela Park Boyoung e pelo Park Seojoon utilizando como plano de fundo o mesmo lugar: o único prédio que ficou de pé em toda a cidade.
No meio do caminho eles vão contar com a ajuda de Eunho (Ahn Jihye). Uma sargento que inicialmente se aliou ao médio Gisu, mas quando tomou ciência de suas atrocidades foi embora e agora busca ajuda para resgatar seus parceiros que ficaram presos.

É esse trio que decide invadir o prédio para resgatar a jovem Suna. Como em todo filme de ação, há muitos tiros, sangue escorrendo pela tela e cenas de luta, aqui muito bem coreografadas. Além disso, as tiradas cômicas ficam por parte especialmente de Don Lee, que já estamos acostumados a ver nesse tipo de papel meio bruto e meio engraçado.
O que torna a história completamente diferente de CONCRETE UTOPIA, por conta disso não se corre o risco de perder alguma coisa por não assistir uma das histórias, ou assisti-las fora de ordem. Mas para quem assistiu o primeiro filme, mesmo que não soubesse que as histórias são de um mesmo universo (descobrindo ao ler esse texto) sentiria uma sensação nostálgica ao ver o mesmo prédio onde tudo acontece nas duas histórias.

OPINIÃO SINCERA
Como todo filme de ação tem que ser, a introdução é muito rápida e os personagens já tem pelo menos metade da história se desenvolvendo, o que faz com que nem tudo possa ser explicado. Mas também você não vai sentir a necessidade de saber mais sobre os personagens, até porque o foco aqui não é esse.
Além disso, como já é esperado, Don Lee segue fazendo seu papel tradicional: o cara meio bruto, mas de bom coração, que todo mundo tem medo de enfrentar e sai derrubando tudo, sobrevivendo no final das brigas com meros arranhões. Ainda assim, você gosta do personagem e acaba rindo mesmo com seus truques já repetitivos.
Outro detalhe é que, como sempre, os personagens secundários apenas completam o time, mas não fazem nada independente do personagem do ator. Porém, são simpatic
O filme é uma boa distração para passar o tempo. Dá para dar boas risadas, assistir cenas de lutas bem coreografas e no final os vilões morrem e todo mundo termina feliz, ou quase todo mundo.
Tudo é previsível e a gente já sabe como vai se desenvolver e terminar toda a história, mas como eu sempre digo, se você busca uma distração em seu tempo livre, com uma história de ação, essa produção é uma boa escolha, sem sustos.
CONFIRA O TRAILER ABAIXO:
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Não retirar sem os devidos crecidos
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